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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Nova Pirâmide Alimentar Brasileira


A Pirâmide Alimentar Brasileira foi criada em 1996 por pesquisadores da Universidade de São Paulo que adaptaram a Pirâmide Alimentar Norte – Americana de 1992 aos hábitos alimentares da população brasileira.

Na base da nova pirâmide alimentar está a prática de atividades físicas na forma exercícios, lazer, esportes e uma vida ativa. Nenhuma alimentação é totalmente efetiva na prevenção de doenças quando não está aliada a uma vida ativa.

As gorduras passaram a ter um papel de destaque na dieta, em especial as gorduras saudáveis mono e poliinsaturadas, encontradas em óleos vegetais, peixes, castanhas e nozes.

Os carboidratos continuam em destaque, mas é enfatizada a escolha de carboidratos integrais, em detrimento de suas versões refinadas. Frutas e verduras são fontes diversificadas de fibras, sais minerais, vitaminas e outras fitosubstâncias com potencial de prevenção várias doenças.

A inclusão de castanhas, nozes, amêndoas e amendoins na alimentação é estimulada, pois são excelentes fontes de proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e sais minerais.

As proteínas constituem parte importante de uma dieta, mas mais uma vez, ressalta-se a escolha de fontes de protéinas saudáveis, ou seja, aquelas que estejam associadas a gorduras saudáveis ou menor quantidade de gorduras saturadas. Neste caso, os melhores exemplos são os peixes.

O consumo de leite e derivados deve ser moderado, principalmente pela gordura saturada que vem junto com estes alimentos. Ao final, encontram-se os grandes vilões, que devem ser consumidos com cautela ou mesmo evitados:

  • Alimentos ricos em gorduras trans: Alimentos industrializados que contenham gordura vegetal hidrogenada, incluindo diversas margarinas, bolachas, bombons, pães, sorvetes. Observar os ingredientes, agora é essencial para fazer escolhas saudáveis.

  • Alimentos ricos em gorduras saturadas: Carnes vermelhas são os grandes representantes desta classe, mas aqui também estão incluídos a manteiga, o leite e seus derivados.

  • Alimentos ricos em carboidratos refinados: Açúcar, massas e pães feitos com farinha branca, ou seja, refinada e destituída de todas as suas fibras e vitaminas originais. Por fim, é importante saber que a pirâmide alimentar pode servir como um guia para orientar as escolhas do dia a dia, e que a melhor maneira de buscar uma dieta saudável é incluir alimentos saborosos que realmente façam diferença para a saúde.

Fonte: http://www.habitossaudaveis.com/piramide-alimentar-brasileira/

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sono Infantil

Durante os primeiros anos de vida, o sono noturno e prolongado é mais importante para o desenvolvimento do que as sonecas diurnas, segundo estudo


Até que ponto o sono do seu filho pode afetar o desenvolvimento dele? Uma pesquisa norte-americana mostrou que os bebês que dormem predominantemente durante a noite têm mais benefícios cognitivos do que aqueles que tiram sonecas durante o dia. Eles conseguem ter maior controle sobre seus impulsos, têm mais flexibilidade mental e trabalham melhor com a memória.

Pesquisadores da Universidade de Minnesota e da Universidade de Montreal analisaram a rotina de sono de 60 crianças entre 12 e 26 meses e, a partir de um diário feito pelas mães, mediram o total de horas de sono de cada criança, a porcentagem noturna destas horas (quantas eram dormidas entre 19h e 7h) e a fragmentação do sono (quantas vezes a criança acordava durante a noite).

Os testes aplicados nos bebês mostraram que quanto maior a proporção de horas dormidas à noite entre 12 e 18 meses, melhor o resultado em testes cognitivos feitos aos 26 meses, o que comprova a importância do sono nos primeiros anos de vida da criança e no processo de aprendizagem e desenvolvimento das habilidades sociais, motoras e psíquicas ao longo da vida.

"A criança que dorme bem à noite e tem um padrão de sono bem constituído tem menos problemas para acompanhar a turma na escola, se sociabiliza com mais facilidade e até consegue definir melhor o que quer e o que não quer", afirma Marcia Pradella, neuropediatra e coordenadora de pediatria do Instituto do Sono da Unifesp. Uma rotina de sono insuficiente, por outro lado, pode trazer dificuldades no controle do esfíncter, na coordenação motora e até no comportamento, já que a criança fica mais propensa à irritabilidade e agressividade.

É durante o sono que a criança (e o adulto também) organiza o que aprende quando está acordada, isso não é novidade. Mas por que é mais importante dormir durante a noite? Por ser mais estável e prolongado, o sono noturno permite que o cérebro trabalhe de maneira mais eficiente com as informações adquiridas durante o dia. "O período de sono é dividido em dois ciclos: não-REM e REM [que significa movimentos oculares rápidos em inglês]. O primeiro trabalha a memória mais antiga e a parte física, liberando hormônio de crescimento, por exemplo. Já segundo, trabalha a memória recente, ligada à novos aprendizados", explica Pradella.

Por isso, as sonecas diurnas trazem benefícios parciais, já que a criança não tem tempo de fazer o ciclo de sono completo – o que acontece mais de uma vez durante o sono da noite. Logo que nasce, o bebê demora aproximadamente uma hora para completá-lo, tempo que vai aumentando gradativamente, chegando a 90 minutos na adolescência. Como têm mais coisas a processar e o cérebro ainda está em pleno desenvolvimento, as crianças precisam dormir mais (em média, de 9 a 10 horas por dia). Para compensar, dormem também durante o dia.

A principal orientação dos especialistas é sempre privilegiar o sono noturno, complementando-o com períodos de sono diurno enquanto houver necessidade (geralmente até o 3º ou 4º ano de vida da criança). A rotina de sono, no entanto, começa a ser estabelecida entre 3 e 5 meses, momento em que os pais precisam introduzir horários e rituais ligados à hora de dormir. Vale lembrar ainda que ocupar o dia a dia do seu filho com atividades e brincadeiras durante o dia também contribui para que ele durma melhor.


Fonte: Revista Crescer - http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/

terça-feira, 23 de novembro de 2010

UNHAS: Garanta a beleza e a saúde

Não adianta. Mesmo que você não queira, é quase instintivo reparar nas mãos de outras pessoas. É que elas são instrumentos do nosso corpo quase sempre expostos e, além disso, estão constantemente em movimento. Por isso, manter as unhas bem cuidadas não é mero capricho, mas sim uma obrigação. E, para isso, não é preciso ir semanalmente à manicure. Você mesmo pode cuidar da aparência de suas unhas.

Mas é bom lembrar que as unhas não revelam apenas detalhes de higiene e gosto pessoal de cada um. Alguns sinais que aparecem nelas podem indicar problemas de saúde.

As unhas são formadas por uma proteína chamada queratina. Essa mesma proteína pode ser encontrada na pele, nos cabelos e também nos corpos de alguns animais.

Fique de olho nos sinais !

As unhas crescem em média 0,1mm por dia. Porém, seu tamanho, cor e textura podem ser afetados pela falta de vitaminas e má alimentação. Quando há deficiência de cálcio, por exemplo, as unhas ficam logo fracas e quebradiças.

Aquele conhecido "descascar" pode ser um forte sinal de que você não está consumindo tanto cálcio quanto deveria e, por isso, seu corpo está reclamando.

Além disso, há outras dicas que nosso organismo nos dá através das unhas. Observando o aspecto delas é possível identificar (ou ao menos desconfiar de) algumas doenças. De acordo com a Academia Americana de Dermatologia, os principais sinais são:

Unhas sem cor: podem indicar anemia;

Unhas amareladas: podem ser sinal de diabetes;

Unhas com uma metade branca e outra avermelhada: podem ser sintoma de doenças renais.

Mas não confunda estes aspectos com aquele ponto ou manchinha branca que algumas vezes aparece nas unhas. Estes pequenos sinais são muito comuns e não merecem atenção, pois normalmente são causados por lesões ou pancadas na base da unha e desaparecem conforme ela vai crescendo.


Já os fungos e bactérias são os grandes inimigos das unhas. Além de danificá-las, causam grandes incômodos. Por isso, ao perceber manchas estranhas e modificações nas unhas, procure logo seu dermatologista.

Dieta rica e balanceada, unhas saudáveis e bonitas

Para ter unhas sempre bonitas e saudáveis não basta ser rigoroso com elas, mantendo-as limpas e bem cuidadas. Uma boa alimentação, diversificada e rica em nutrientes vai fazer milagres por suas unhas - assim como por sua pele e por seus cabelos.

O cálcio é um dos ingredientes principais quando o assunto são as unhas, uma vez que fortalece e dá consistência a elas. Enriqueça sua dieta com leite e seus derivados, além de frutos do mar e peixes, e garanta o cálcio do cardápio.

Não esqueça ainda do ferro, um nutriente imprescindível para a beleza de suas mãos. Ele está presente principalmente nos vegetais de folhas escuras e nas frutas vermelhas.

Cuidados básicos

Alguns cuidados simples, aliados à boa alimentação, vão deixar suas unhas lindas. Aposte!

- Use material individual para corte e limpeza das unhas.
- Pare de roer as unhas! Além de deixar as mãos feias, este hábito propicia o aparecimento de fungos.
- Utilize luvas de algodão para trabalhos secos e luvas de borracha para trabalhos com água.
- Não exagere no esmalte. Pintar as unhas com frequência pode deixá-las amareladas. Se este é um hábito que você não consegue mudar, experimente ficar alguns dias com as unhas limpinhas. Assim, elas poderão "respirar", mantendo sempre sua cor natural.

No caso de qualquer dúvida, procure seu dermatologista.


Fonte: http://www.jnjbrasil.com.br/noticia_full.asp?in=1527&noticia=1584&pos=0

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dor de Crescimento


No consultório dos ortopedistas é comum chegar pacientes, com idade entre 3 e 6 anos, com queixa de dores nas pernas, especialmente à noite. O relato das mães é quase sempre o mesmo: durante o dia a criança brinca normalmente, corre, joga futebol, vai à escola. E à noite surge aquela dor inexplicável, que a criança não consegue nem mesmo dar a localização exata.

"São características da chamada dor do crescimento", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica, Edilson Forlin. "Se essas queixas não vêm acompanhadas de manchas nas pernas, nem de inchaços, mancar, limitação da atividade, os pais podem ficar tranquilos. Mas uma consulta com o ortopedista é fundamental para afastar outras suspeitas", aconselha.

Segundo Forlin, a dor do crescimento aparece por volta dos três anos. Não há uma explicação totalmente comprovada da causa dessa dor. Teorias são a fadiga muscular ou a grande atividade de impacto que provoca dor próxima as áreas de crescimento.

O problema pode ter ainda um componente emocional. "A criança realmente sente dor. Não é manha. Mas os fatores psicológicos podem predispor a criança a sentir essa dor". É o caso da entrada ou mudança de escola, ou mesmo o nascimento de um novo irmãozinho.

Normalmente não se faz necessário estabelecer um tratamento para essas dores. "Massagens e compressas quentes são indicadas para aliviar essas dores, assim como a prática de exercícios regulares", diz Forlin, lembrando que se a situação for constante e a dor muito intensa, um médico deve ser procurado para aprofundar a investigação e garantir o crescimento saudável da criança.

• Quem atinge ?

Crianças a partir dos 3/4 anos e até os 10 anos, fase considerada de primeiro estirão. Crianças sedentárias são muito afetadas.

• Onde, como, quando dói ?

Surge mais à noite, nas pernas, na região das coxas e panturrilhas. É uma dor difusa, freqüente ou esporádica. As vezes a criança pode acordar com a dor. No outro dia ela está totalmente normal. Além da queixa não existem outros sinais, como febre, edema, perda do apetite, manchas na pele etc.

Causas

Não totalmente conhecida. Alguns acreditam que trata-se de um desequilíbrio no ritmo de crescimento dos ossos, tendões e músculos. Um pode se desenvolver de forma mais acelerada que outro. Quando se igualam, a dor pára. Ou mesmo ser uma dor de fadiga muscular. A atividade mais intensa relaciona-se com a dor. Componentes emocionais podem fazer parte do quadro.


Autor de Revisão: Edilson Forlin - presidente da SBOP

Fonte: Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica

domingo, 14 de novembro de 2010

Nutrição: alguns mitos e verdades

Dieta saudável é um dos temas mais discutidos atualmente. Talvez seja por isso que vários mitos sobre alimentação acabam surgindo. Muitos deles são tão antigos e enraizados que fica difícil excluí-los.

Ter uma alimentação rica em fibras auxilia no emagrecimento?

Verdade: Uma alimentação rica em fibras pode prevenir ou auxiliar em tratamentos para a perda de peso. Alimentos ricos em fibras estimulam a mastigação, que exerce um efeito direto sobre o hipotálamo, produzindo sensação de saciedade, o que diminui a ingestão de outros alimentos. As fibras também auxiliam no funcionamento intestinal e podem interferir no tempo de absorção de nutrientes, especialmente gorduras e açúcares.

Manga com leite faz mal?

Mito: Esta questão é histórica: na época da escravidão os senhores de engenho, preocupados em diminuir o consumo de leite por parte dos escravos (quanto menor o consumo maior a sobra para comercialização) e conhecedores da grande quantidade de manga que os escravos consumiam devido à fartura dessa fruta, diziam que comer manga e tomar leite poderia até causar a morte. Este foi um artifício utilizado para diminuir o consumo de leite pelos escravos.

Comer abacaxi após as refeições ajuda a emagrecer?

Mito: O abacaxi auxilia no processo digestivo devido à presença da enzima bromelina, mas não auxilia no processo de emagrecimento.

Suco de beterraba acaba com a anemia?

Mito: Uma xícara de beterraba ralada possui apenas 0,8mg de ferro não hemínico (precisa sofrer ativação no organismo para ser aproveitado). Já um bife pequeno tem, em média, 7,5mg de ferro e um bife de fígado tem em média 8,5mg de ferro. Lembrando que o ferro presente nos alimentos de origem animal é mais facilmente aproveitado pelo organismo.

Optar por pão integral ao invés de pão branco ajuda a emagrecer?

Mito: Se for escolher entre o pão integral ou o branco, prefira o integral. Na verdade, ambos têm a mesma quantidade de calorias, ao contrário do que muitos acreditam, mas a vantagem é que o integral apresenta mais fibras e micronutrientes. As fibras contribuem para a saciedade e melhoram o funcionamento do intestino.

O ovo aumenta o colesterol?

Mito: O ovo, por conter em sua gema aproximadamente 213mg de colesterol, foi considerado um vilão da dieta e sua recomendação foi limitada durante muito tempo. Hoje, muitos estudos demonstram uma relação inversa entre o consumo de ovo e aumento de colesterol e ainda enfatizam os benefícios que podem trazer à saúde, entre eles memória, capacidade cognitiva e formação de novos neurônios. Estudos científicos comprovam que as doenças cardiovasculares estão mais relacionadas com as complicações hereditárias e maus hábitos alimentares, como ingerir gorduras saturadas, principalmente as trans, do que com os níveis de colesterol dos ovos.

Praticar exercícios em jejum emagrece?

Mito: A queima de calorias depende dos estoques de carboidratos do organismo, que diminuem quando ficamos em jejum. Assim, exercícios em jejum causam diminuição da massa muscular e não de gordura, além do risco de hipoglicemia e hipotensão durante o exercício.

Nunca pratique nenhum exercício físico em jejum ou em intervalo maior do que 4 horas entre a última refeição. Um pequeno lanche pode ser um copo de suco acompanhado de duas bolachas de água. Porém, se houver tempo suficiente para a digestão, faça sua alimentação normalmente.

Vinho tinto faz bem ao coração e o vinho branco não?

Verdade: A diferença entre o vinho tinto e o vinho branco é que o tinto é preparado com a casca da uva e o branco não. Os compostos fenólicos são substâncias antioxidantes presentes na casca, por essa razão, somente os vinhos tintos são ricos nesses compostos e, consequentemente, fazem bem ao coração. Os antioxidantes presentes na uva têm o papel de melhorar a função endotelial, induzir a dilatação das artérias e inibir a oxidação do colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade).

Vinhos tintos e brancos também diferem pelo conteúdo de antocianinas - moléculas responsáveis pela pigmentação - e, portanto, ausentes em uvas brancas. Há evidências de que os fenólicos encontrados em uvas e vinhos tintos podem inibir a oxidação in vitro da LDL, assim como é possível seu uso na prevenção de aterosclerose.

É importante salientar que, apesar do vinho tinto ser recomendado para prevenção de doenças cardiovasculares, seu consumo deve ser moderado e feito sob a supervisão e orientação de nutricionista ou médico.

O chocolate pode causar espinhas?

Mito: O chocolate não causa acne. O que pode ocasionar a acne é o aumento na produção de sebo causado pela elevação de hormônios sexuais, principalmente na adolescência.

O aumento desses hormônios pode estar ligado a questões emocionais. Muitas vezes acaba-se consumindo uma grande quantidade de chocolate, para tentar amenizar um estado de ansiedade ou de tensão. Além do mais, pesquisas comprovam que o chocolate amargo é rico em flavonoides, que podem auxiliar no combate ao envelhecimento da célula.

Muito café causa gastrite?

Mito: Não há evidência de que o consumo moderado de café, por indivíduos saudáveis, seja prejudicial. Existem, no entanto, alguns subgrupos da população que são mais sensíveis aos efeitos da cafeína e, nestes casos, o consumo do café deve ser evitado.

A azia é o sintoma gastrointestinal mais referenciado após a ingestão de café. Acredita-se que tal efeito poderá ter como base uma irritação direta da mucosa esofágica. Alguns estudos mostram que, comparativamente com a ingestão de água, o café provoca um aumento do refluxo gastroesofágico, estimulando também a secreção ácida estomacal. Não foi demonstrada qualquer associação entre o consumo de café e o desenvolvimento de úlcera péptica, mas verificou-se que pacientes com úlcera duodenal alteraram os seus hábitos de consumo de café devido à ocorrência de sensação de desconforto gástrico. No entanto, linhas de investigação recentes apontam para um efeito benéfico do café relativamente ao desenvolvimento de determinadas doenças, entre elas diabetes tipo II, asma, cirrose alcoólica, Doença de Parkinson e Alzheimer. O consumo moderado de cafeína para um adulto é cerca de 300mg por dia.

Fonte: http://www.einstein.br/espaco-saude/nutricao/Paginas/mitos-e-verdades-em-nutricao.aspx

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dia da Audição


“Neste dia 10 de novembro comemora-se o Dia da Audição, data criada com o intuito de alertar a população sobre a importância do ouvido e os cuidados essenciais para se evitar a perda auditiva. Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Otologia, através da Campanha Nacional da Saúde Auditiva, faz um alerta sobre o uso correto de aparelhos sonoros e as consequências de seu volume alto para o ouvido.

1,5 milhões de brasileiros sofrem de perda auditiva causada pelo som alto dos MP3. Cerca de 20% da população sofre com problemas de zumbido. No Brasil, isso significa algo em torno de 30 milhões de pessoas. Entre as principais causas que contribuem para o aumento deste número está o volume alto dos mp3 players. Segundo dados da OMS, pelo menos 5% foram causados pelo mau uso destes aparelhos. Por isso, no dia da audição, comemorado em 10 de novembro, a Sociedade Brasileira de Otologia promove a Campanha Nacional da Saúde Auditiva, a fim de informar e conscientizar sobre os riscos que o som alto dos mp3 players pode trazer à audição. De acordo com especialistas da SBO, o limite máximo permitido de exposição a sons, inclusive pela legislação brasileira, é de 85 decibéis.

A partir daí há risco de perda auditiva, que irá depender da intensidade do som (volume), tempo de exposição e sensibilidade de cada indivíduo. Assim, quanto maior a intensidade, maior a chance de se desenvolver surdez mesmo que a exposição seja por um período menor. “O uso de Ipods e similares apresenta um risco muito alto para a saúde auditiva, pois os fones estão inseridos no canal auditivo e levam o som diretamente à membrana timpânica, sem nenhum meio de proteção às delicadas estruturas que compõem a orelha interna”, explica o Presidente da Sociedade Brasileira de Otologia, Dr. Silvio Caldas.

A surdez relacionada à exposição a sons intensos é cumulativa, ou seja, uma vez cessada a exposição ao ruído, a perda de audição estaciona, porém não regride. Deixar o volume do tocador de mp3 na metade do volume máximo do aparelho, ficar atento para que o som saído dos fones não seja ouvido pelos amigos ao redor, evitar permanecer muitas horas seguidas ouvindo mp3 e buscar ajuda médica a qualquer sinal de alteração da audição são dicas simples, que contribuirão para a proteção do ouvido e manutenção da saúde auditiva. Além disso, outros sons comuns no dia a dia podem causar danos a saúde auditiva, caso a intensidade sonora em decibéis seja superior ao indicado. Veja e fique atento:

Turbina do avião a jato 140 decibéis Arma de fogo 130-140 decibéis Serra elétrica 110 decibéis Cortador de grama 107 decibéis Shows de Rock, com distância de 1 a 2 metros da caixa de som 105-120 decibéis Furadeira pneumática 100-105 decibéis Piano tocando forte 92-95 decibéis Pátio do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (medição fornecida pela Infraero) 80-85 decibéis Avenida movimentada 85 decibéis Tráfego pesado 80 decibéis Automóvel (passando a 20 metros) 70 decibéis Conversação a 1 metro 60 decibéis Sala silenciosa 50 decibéis Área residencial à noite 40 decibéis Falar sussurrando 20 decibéis “
Os ouvintes devem ter mais atenção com a sua audição!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Caminhada pode preservar o Cérebro



Caminhar 10 km por semana ajuda a preservar o cérebro na velhice, indica pesquisa


Caminhar por pelo menos 10 km por semana pode ser uma das coisas que as pessoas podem fazer para impedir o encolhimento do cérebro e combater a demência, disseram pesquisadores dos EUA. O estudo fui publicado na revista "Neurology" na quarta-feira (13).

A pesquisa analisou cerca de 300 pessoas em Pittsburgh, que registraram quanto caminharam a cada semana, e mostrou que aqueles que andavam pelo menos 10 km tinham redução cerebral relacionada à idade menor que a das pessoas que caminhavam menos.

"O cérebro encolhe na fase mais avançada da idade adulta, o que pode causar problemas de memória. Nossos resultados devem incentivar experimentos que verificam se o exercício físico em idosos é uma abordagem promissora para prevenir a demência e o Alzheimer", disse Kirk Erickson, da Universidade de Pittsburgh.

A equipe de Erickson realizou a pesquisa para averiguar se as pessoas que andam muito poderiam estar mais preparadas para combater as doenças da idade.

Eles analisaram 299 voluntários que começaram o estudo livres de demência, e que registraram seus hábitos de caminhadas.

Nove anos depois, os cientistas fizeram varreduras nos cérebros para medir o volume dos órgãos. Após quatro anos, eles realizaram testes para ver se algum participante sofreu prejuízo cognitivo ou demência.

Os pesquisadores descobriram que as pessoas que caminhavam cerca de dez quilômetros por semana tinham metade do risco de desenvolver problemas de memória em comparação aos demais.

Eles disseram que mais estudos precisam ser realizados sobre os efeitos do exercício e a demência, mas na ausência de tratamentos eficazes para o Alzheimer, a caminhada pode ser uma alternativa.

Nenhuma droga atual pode alterar a progressão da doença de Alzheimer, que afeta mais de 26 milhões de pessoas no mundo.

Fonte: Portal da Educação Física - http://www.educacaofisica.com.br/

Publicado em: 15/10/2010

terça-feira, 2 de novembro de 2010

10 alimentos que melhoram o humor


Nutricionista mostra as melhores comidinhas para dar um "up" no astral.


Se ao menor sinal de tristeza, estresse ou irritação o chocolate parece ser a melhor – talvez única – opção de conforto, saiba que o cardápio brasileiro reserva outras alternativas para quem quer levantar o astral por meio da alimentação.


A nutricionista Flávia César Raduam, especialista em Medicina Biomolecular e fisiologia pela Sociedade Brasileira de Medicina Biomolecular pesquisou os alimentos com potencial para melhorar o humor. Ela encontrou 10 exemplos que, além de darem uma levantada no astral, são nutritivos e alguns nem tão calóricos como o chocolate.


São eles:


Espinafre: Ácido fólico e vitamina B atuam no sistema nervoso, na formação da serotonina e no combate ao estresse. Folhas verdes têm clorofila que desintoxicam o corpo.


Banana: Rica em carboidrato e triptofano, que ajudam na formação da serotonina, hormônio da felicidade.


Ovo: a gema é rica em colina, fundamental para formação e manutenção da memória. Melhora a cognição, a coordenação motora e a sensação de bem-estar.


Pimenta: Rica em capsaicina, que aumenta os níveis de endorfina, substância associada ao prazer e bem-estar. A pimenta-de-cheiro, a vermelha e a malagueta são as melhores.


Alface: Tem efeito calmante, graças à lactucina presente no talo da planta. O miolo é rico em lítio,que age diretamente no controle da ansiedade e da depressão.


Leite: também é fonte de tripotofano, fundamental na formação da serotonina, ligada ao bem-estar.


Laranja: além dela, qualquer outra fonte de vitamina C é boa para o humor. Previne danos às células nervosas e neurônios e acalma.


Aveia: o cereal é rico em triptofano e aminoácido, bons condutores da liberação da serotonina.


Castanha: fonte de gordura saudável, proteína e sal mineral. Importantes na ação antioxidante e no combate ao estresse. Ricas em triptofano, auxiliador do bom-humor.


Arroz integral: rico em vitamina B1, importante para o sistema nervoso. A vitamina fica preservada na camada externa do arroz, que é removida para fazer o arroz branco.



Fonte: Site IG - Seção Bem Estar