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sábado, 30 de outubro de 2010

Psoríase

A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele que se manifesta, na maioria das vezes, por lesões eritematosas (róseas ou avermelhadas) recobertas por escamas esbranquiçadas. Em alguns casos, as lesões podem estar localizadas apenas nos cotovelos, joelhos ou couro cabeludo. Já em outros, se espalham por toda a pele. Frequentemente há acometimento das unhas. Embora seja pouco frequente, existem casos em que as articulações também podem ser afetadas causando a artrite psoriásica. A psoríase causa grande impacto na qualidade de vida dos pacientes que, muitas vezes, se sentem rejeitados ou discriminados em seus ambientes sociais e de trabalho.

O que causa a Psoríase? Os motivos que causam a psoríase ainda não estão totalmente esclarecidos. As pesquisas científicas demonstram que existe alguém na família com o mesmo problema em 30% dos casos. Alguns fatores podem aumentar ou desencadear a doença, como o estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções na garganta, baixa umidade do ar ou alguns medicamentos.


Quem desenvolve a Psoríase? A psoríase é uma doença milenar muito comum. Afeta quase 3% da população, tanto homens quanto mulheres. Normalmente aparece na segunda década da vida. Quando os menores de 15 anos são atingidos é porque, provavelmente, algum dos familiares teve a doença.


A Psoríase é contagiosa? Não se pega psoríase de ninguém e não existe nenhum motivo para os pacientes evitarem contato físico com outras pessoas ou vice-versa.


Como é feito o diagnóstico? Pelo simples exame clínico do dermatologista, que é o médico mais indicado para tratar da pele, cabelos e unhas. A psoríase não causa manifestação nos órgãos internos, por isso, os exames de laboratórios têm pouca utilidade. Além do "olho clínico", o único recurso que pode confirmar o diagnóstico é a biópsia da pele: um exame simples, feito no consultório ou ambulatório, em que o médico tira um pedacinho da pele para análise.


Quais os tipos de Psoríase? Psoríase vulgar ou em placas / Psoríase nas unhas ou ungueal / Artrite psoriática. Além dos principais tipos de psoríase, também destacamos: Psoríase em gotas / Psoríase eritrodérmica / Psoríase pustulosa / Psoríase invertida / Psoríase palmo-plantar


Tratamento: São várias as formas de tratamento, portanto cabe ao dermatologista avaliar a melhor indicação. Nas formas leves, são prescritos medicamentos tópicos sob a forma de pomada, loções, xampus ou géis. Nas formas mais avançadas, além de duas ou três sessões de fototerapia por semana, podem ser indicados medicamentos de uso interno via oral ou injetável, dependendo do caso. É fundamental usar diariamente hidratantes ou substâncias que ajudem a manter a pele com menos escamas.


Seja otimista! A psoríase é uma doença que pode ser controlada e não é contagiosa. O estresse e a ansiedade são fatores que desencadeiam ou agravam a psoríase, portanto tente adotar um estilo de vida menos estressante e, caso não consiga, procure a ajuda na associação de pacientes da sua cidade ou a de um psicoterapeuta.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia - http://www.sbd.org.br/

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Saúde Oral e Nutrição


Cuidar da saúde bucal é fundamental para a manutenção do estado nutricional saudável.

O processo de mastigação e deglutição é tão automático para nós que muitas vezes não nos damos conta desses mecanismos. É na boca que sentimos o sabor e a textura dos alimentos que consumimos. A mastigação nos permite triturar os alimentos e transportá-los para dentro do nosso corpo, com o objetivo de transformá-los em importantes nutrientes para a manutenção da nossa saúde.

“Nesse sentido, o cuidado que temos com a saúde oral pode influenciar diretamente a nossa condição geral de saúde”, conta o Dr. Alexandre Hugo Llanos*. “Por exemplo, pessoas que têm cáries, problemas na gengiva ou perda de dentes tendem a limitar o consumo de alguns tipos de alimentos, já que elas sentem dor e dificuldade para mastigar. A falta desses alimentos na dieta pode acarretar carências nutricionais severas”.

A informação é vista por muitos especialistas como peça fundamental para que, desde cedo, sejam tomadas as medidas preventivas com relação à saúde. É por meio do conhecimento que algumas informações são desmistificadas e as verdades, reveladas.

Segundo Alexandre, é comum, por exemplo, imaginar que as cáries que surgem na primeira dentição não geram consequências. “Os cuidados com os dentes e gengivas das crianças pequenas não devem ser negligenciados, pois as bactérias presentes nas cáries dos dentes de leite podem infectar a segunda dentição. Além disso, a perda precoce dos dentes de leite pode resultar em má formação e posicionamento errado dos permanentes, exigindo o uso de aparelhos ortodônticos no futuro”.

Outro erro comum é pensar que para diminuir o risco de cáries deve-se consumir uma quantidade pequena de açúcares ou doces. “Na verdade, para o desenvolvimento de cáries, o tempo de contato do açúcar com os dentes é mais importante do que a quantidade de açúcar que se ingere”, explica o especialista. “Portanto, a mensagem é: evite o consumo do açúcar fora das refeições e escove os dentes logo em seguida. Não é indicado o consumo de doces em locais onde não será possível realizar uma higienização bucal adequada”.

O atrito feito pela escova de dente e pelo fio dental é o método mais eficaz de remoção das bactérias que causam as cáries. A escovação realizada à noite, antes de dormir, é considerada a mais importante. Em caso de dúvida, converse sempre com o seu dentista.

Autor: Alexandre Hugo Llanos é cirurgião-dentista, pós-graduado em Odontologia para a Primeira Infância e aluno de Especialização em Implantodontia pela Universidade de São Paulo (USP). Atua em clinica particular na cidade de São Paulo.


Fonte: http://www.nestle.com.br/site/materias/saude/SaudeOralNutricao.aspx

domingo, 24 de outubro de 2010

O que é bullying?


Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias.

Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar". A versão digital desse tipo de comportamento é chamada de cyberbullying, quando as ameaças são propagadas pelo meio virtual.

Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E todo ambiente escolar pode apresentar esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.

Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. Eles podem identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.

Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.

O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

Fonte: Revista Nova Escola

Site: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Diferença entre EXAUSTÃO e CANSAÇO


Um simples estado de cansaço pode evoluir para o total esgotamento

Com a rotina corrida do dia a dia, o tempo que se dedica a tarefas para descansar o corpo e a mente é cada vez mais reduzido. Entramos num processo em que o corpo começa a ficar desgastado e a mente não consegue se "desligar" daquele projeto no trabalho, das contas para pagar, do boletim das crianças, da pia que começou a vazar (de novo) e de outra listas situações. Tudo isso acaba acelerando um quadro de exaustão emocional, uma condição que é mais grave que a estafa e está a um passo do estresse e de suas consequências sérias para a saúde.

O conceito de exaustão está ligado ao conceito de estresse. O estresse é dividido em três níveis, chamados de alerta, reestruturação e, por fim, exaustão, que corresponde à fase em que o indivíduo já apresenta pensamentos negativos, falta de vontade de fazer as coisas, perda de sono, ansiedade acentuada, irritabilidade, entre outras características físicas como alergias, gastrites e enxaqueca.

A exaustão emocional, ao contrário do que se pode pensar, não está atrelada às condições de uma tarefa em si, mas a situações desagradáveis que acabam levando a um estresse psicológico. Como esclarece o especialista José Roberto Leite, chefe do núcleo de medicina comportamental da Unifesp, uma pessoa pode ter inúmeras tarefas para fazer relacionadas ao seu trabalho profissional. Porém, se gosta do que faz, isso não será um problema. "O perigo existe quando a pessoa fica muito tempo submetida a um estado de estresse psicológico, que aparece em função de uma situação desagradável qualquer", explica.

Essa pressão psicológica pode ser tanto externa, situações cujo controle não depende unicamente de uma pessoa, assim como ter origem interna, como características pessoais e qualidade de vida. "É fundamental que a pessoa fique atenta para não se submeter a essas pressões", afirma José Roberto Leite.

Diferença entre cansaço e exaustão

É comum dizer que estamos exaustos depois de um dia de esforço, seja físico ou mental. Porém, em geral, a verdade é que estamos cansados. Isso porque cansaço é caracterizado por um esgotamento momentâneo, eliminado de forma simples e instintiva, com boas horas de sono e atividades relaxantes. Já na exaustão, o desgaste é bem maior, na medida em que é constante, podendo ser eliminado apenas momentaneamente, de acordo com as distrações que cada um procura. Mas, a exaustão, só pode, na maioria das vezes, ser resolvida através de tratamentos e auxílio médico.

Segundo José Roberto, é possível identificar quando alguém passou de um estado de cansaço normal, para entrar em um processo de estresse. As próprias mudanças comportamentais, como excesso de pensamentos repetitivos e negativos, perda de interesse pelas coisas, falta de apetite, ansiedade, sensação de desamparo, irão indicar essa diferença. É importante também que familiares e amigos fiquem mais atentos ao notar qualquer alteração nesse sentido.

Situação sob controle

Como todos estamos expostos e não sabemos se (e quando) poderemos entrar em um estado típico de estresse, o ideal é nos forçar a adquirir hábitos que costumam deixar mais leve o nosso corpo e mente e ainda, liberam a nossa atenção para situações mais prazerosas. "Cuidados gerais com a saúde, exercícios de relaxamento e respiração, práticas meditativas, exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada, dedicação ao lazer, tudo isso, aliado a um suporte familiar e social contribui e muito para amenizar as tensões do dia a dia e auxiliar a contorná-las", explica o especialista da Unifesp.

Fonte: Portal da Educação Física - http://www.educacaofisica.com.br/

sábado, 16 de outubro de 2010

Catapora


Catapora (ou varicela) é uma doença infecciosa causada pelo vírus Varicela-Zoster. Altamente contagiosa, mas geralmente benigna, era uma das enfermidades mais comuns da infância antes do advento da vacina.

Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune por toda a vida. No entanto, ele permanecerá no organismo e, futuramente, poderá provocar uma doença conhecida como Herpes-Zoster, ou cobreiro.

Sintomas da Catapora

Os primeiros sintomas são febre entre 37,5° e 39,5°, mal-estar, inapetência, dor de cabeça, cansaço. Entre 24 e 48 horas mais tarde, surgem lesões de pele caracterizadas por manchas avermelhadas, que dão lugar a pequenas bolhas ou vesículas cheias de líquido, sobre as quais, posteriormente, se formarão crostas que provocam muita coceira.

Contágio

A transmissão do vírus da catapora ocorre por contato direto através da saliva ou secreções respiratórias da pessoa infectada ou por contato com o líquido do interior das vesículas.

O período de incubação dura em média 15 dias e a recuperação completa ocorre de sete a dez dias depois do aparecimento dos sintomas.

Tratamento

O tratamento visa basicamente a aliviar os sintomas. Como outras doenças transmitidas por vírus, não há muito o que fazer. O importante é evitar a contaminação das lesões por bactérias, o que complica o quadro.

Não coçar as feridas diminui o risco de infecções e a formação de cicatrizes.

Adultos ou pessoas debilitadas, que se contaminem com o vírus da catapora, requerem cuidados especiais.

Vacinação contra Catapora

É recomendada para crianças a partir de um ano, a adolescentes e adultos com baixa imunidade ou que passarão por tratamentos de quimioterapia e radioterapia.

Recomendações

* Vacine seu filho/a contra a catapora no primeiro ano de vida. Embora geralmente seja uma doença benigna, os sintomas são muito desagradáveis;

* Procure evitar contato direto com pessoas doentes;

* Não deixe a criança coçar as lesões para evitar infecções por bactérias. Não é tarefa fácil, porque a coceira é intensa;

* Não arranque as crostas que se formam quando as vesículas regridem;

* Mantenha o paciente em repouso enquanto tiver febre;

* Ofereça-lhe alimentos leves e muito líquido.


Fonte: http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/333/catapora

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

Pé Chato / Pé Plano em crianças


O pé chato é um dos motivos que mais levam pais a consultórios ortopédicos. A prática do uso de palmilhas e botinhas, incutiu na sociedade uma preocupação extrema com a conformação do pé da criança.

É importante esclarecer, no entanto, que quando a criança nasce, ela ainda não possui o arco plantar, aquela curvinha existente no pé, pois nessa região normalmente existe gordura, o que deixa o pezinho totalmente plano.. A partir dos dois anos inicia-se a formação do arco, espontaneamente, pelo próprio crescimento da criança. Este desenvolvimento pode ocorrer ato os 6 anos ou mais.

O desenvolvimento dos membros inferiores da criança só deve ser motivo de preocupação para os pais em casos de dor constante ou deformidades aparentes ou progressivas. Se houver perda da curvatura dos pés for notada, principalmente por volta dos 8, 9 anos de idade, a criança deve ser avaliada por um especialista em ortopedia pediátrica.

Hoje, ao invés das botinhas e palmilhas, o que os ortopedistas recomendam é a observação periódica por um especialista para detectar alterações da evolução normal e os casos patológicos.

Dicas para o desenvolvimento saudável:

Andar descalço, normalmente ou na ponta dos pés; pular; caminhar na areia, na grama, e no chão de terra batida ajudam a formar o arco do pé no bebê. Alguns ortopedistas aconselham o uso de palmilhas, a natação e outros exercícios físicos, principalmente quando há queixa de dor.

Deformidades que exigem atenção:

São exemplos de deformidades que necessitam de atenção especializada o pé calcâneo valgo (quando, ao nascimento, o pé toca a frente da perna) e o pé talo vertical (pé em mata borrão) ou quando há limitação do movimento do pé. Alterações progressivas também devem ser avaliadas.

Botas e palmilhas são recomendadas?

Antigamente era comum ver crianças utilizando botas e palmilhas especiais. Muitos familiares se baseiam no fato que eles usaram e a forma do pé “melhorou”. No entanto nenhum estudo demonstrou qualquer efeito daquelas no desenvolvimento do pé. O efeito” que era atribuído a elas na verdade era secundário a passagem dos anos. Há indícios mesmo que botas rígidas causem problemas devido a atrofia muscular resultantes. Além do risco de trauma psicológico que a criança está exposta ao usar botas. Em certas ocasiões, palmilhas podem ser úteis para diminuir o desgaste do calçado e proporcionar maior conforto.

Exercícios ajudam no desenvolvimento do pé?

Atividades físicas são importantes para as crianças mas não há indícios que modificam a evolução dos pés.

Qual o tipo de calçado recomendado para as crianças?

O calçado deve ser visto como uma proteção. Em crianças de baixa idade o calçado deve ser flexível e com solo que não escorregue facilmente. Nas crianças maiores deve ser considerado a atividade da criança e a durabilidade desejada do calçado. Andar descalço ou com meias, desde que num solo seguro, deve ser estimulado.

Pé plano causa dor nas costas ou outro problema nas juntas nos adultos?

Não há nenhuma relação comprovada entre dor nas costas, problemas no joelho e outras articulações e pé plano.

Precisa de cirurgia?

Só se considera a possibilidade de cirurgia para correção e pé chato quando a criança tem dor intensa e existe, de fato, uma deformidade. Mas a intervenção cirúrgica nunca deve evitada antes dos sete anos e, assim mesmo, depois de se tentar os tratamentos indicados para os casos mais simples. Convém uma investigação para apurar as reais causas dos sintomas.

Observação importante:

Este texto refere-se basicamente ao pé plano flexível, que é a forma mais comum de pé plano. Algumas vezes o pé chato pode ser a manifestação de alguma doença ou patologia, por isso é importante a avaliação do pediatra da criança e eventualmente de um ortopedista para certificar da natureza do problema.


Fonte: Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Idosos de Hoje

Encarar a maturidade como um processo natural e positivo é o primeiro passo para aproveitar essa fase da vida em toda a sua plenitude.

Ser idoso hoje é bastante diferente do que antigamente. Avanços tecnológicos, a medicina preventiva, incentivos à qualidade de vida e até cosméticos ajudam as pessoas a envelhecerem melhor. Tais ferramentas deixam nossos corpos mais preparados para essa fase da vida, que pode ser aproveitada de maneira serena, feliz e ativa.

Para que isso aconteça, no entanto, é preciso deixar para trás a ideia que alguém espalhou por aí de que envelhecer é ruim. A velhice é um estágio natural da vida, assim como as outras idades e etapas da vivência, e deve ser encarada com otimismo para que se possa enxergar as oportunidades que esta fase oferece – sem sofrimento e lamentações. Há também quem diga que a terceira idade seja a melhor idade, mas o importante mesmo é vivê-la com entusiasmo e buscar harmonia nos vários aspectos da vida.

Equilíbrio

Nem sempre é fácil saber lidar com as mudanças que ocorrem em virtude do envelhecimento. A rapidez para se movimentar já não é a mesma de antes, o período de recuperação de doenças é mais longo e o risco de quedas é maior. Começar a se cuidar desde jovem pode aumentar as chances de uma velhice saudável e mais tranquila, mas nunca é tarde para mudar os maus hábitos.

Para viver melhor, com mais saúde e em boa forma, é fundamental buscar o equilíbrio, por isso:
• Alimente-se com moderação, mas não abra mão de, de vez em quando, deliciar aquele bolo que você adora, respeitando sempre as recomendações médicas, se houver;
• pratique exercícios físicos regularmente, mas sem exageros;
• fique longe de vícios que podem destruir seu corpo, como o cigarro;
• procure evitar situações de estresse.

Além disso, mantenha-se ativo, descubra novos interesses, encare desafios inéditos, alimente as relações sociais, cultive hobbies e prazeres simples, invista em seus sonhos e aproveite a liberdade que maturidade oferece.

Fonte: Portal Nacional de Saúde - Unimed Brasil

Site: http://www.unimed.com.br/

domingo, 3 de outubro de 2010

Hanseníase


A hanseníase é uma doença crônica, também conhecida como lepra. Se uma área da pele apresenta queda dos pêlos, manchas brancas ou avermelhadas, está ressecada e com sensação de formigamento e dormência, isso pode ser hanseníase. Em alguns casos, também pode haver diminuição da força muscular.
A doença afeta a pele e os nervos, e as manchas podem estar localizadas em qualquer parte do corpo. Normalmente, os locais mais comuns são as extremidades (braços, mãos, coxas, pernas e pés) e o rosto.

Assim que uma mancha com essas características for notada, você deve procurar um dermatologista. Isso porque a hanseníase TEM cura, mas quando não há tratamento a doença pode causar deformidades, principalmente, nas mãos e pés.

A hanseníase pode ser transmitida pelo contato com uma pessoa sem tratamento, através das vias respiratórias. Entretanto, a maioria das pessoas não adoece quanto tem contato com a bactéria porque têm uma resistência natural para combater a doença.

O tratamento da hanseníase é fornecido gratuitamente pelo Governo a todos os doentes. O tratamento é chamado de Poliquimioterapia (PQT), porque é composto por dois ou três medicamentos. O tratamento pode durar de 6 a 24 meses, dependendo de cada caso.


Fonte: http://www.sbd.org.br/doenca/hanseniase.aspx