A prevenção é o melhor tratamento para quem tem o problema e para se evitarem amputações.
O Pé Diabético é o termo dado às complicações que ocorrem nos pés dos pacientes diabéticos, como ulcerações, infecções e amputações. Estes agravantes constituem uma grave condição médica que merece muita atenção dos próprios pacientes, já que 15% deles desenvolvem úlcera (ferimento) na região e um subgrupo significativo é submetido a amputações.
Segundo a endocrinologista Isabel André Carvalho, a diabetes é a principal causa de amputação não-traumática dos membros inferiores e a duração da doença por um período de tempo acima de 10 anos é mais um fator de risco. “Os indivíduos com diabetes mellitus com mais de 10 anos de duração, e principalmente aqueles que mantém um controle glicêmico inadequado, estão mais predispostos a desenvolver complicações microvasculares como neuropatias sensoriais e autonômicas”, explica.
As neuropatias são um grupo de disfunções no sistema nervoso periférico que podem afetar virtualmente todas as fibras nervosas do corpo, como nervos sensoriais e motores. “A neuropatia sensorial interfere com mecanismos protetores normais e permite ao paciente suportar traumatismos significativos que acometem o pé. E a neuropatia autonômica resulta em anidrose (ausência de suor) e fluxo sanguíneo superficial alterado do pé, o que promove ressecamento da pele e a formação de fissuras”, classifica a endocrinologista.
Estes fatores, somados com uma biomecânica (aspectos físicos das articulações e ossos) anormal do pé, doença arterial periférica, cicatrização precária das feridas e um controle glicêmico feito de forma incorreta fazem com que o pé do paciente diabético seja tão vulnerável a complicações.
E uma vez machucado, o pé de um diabético pode trazer sérias consequências ao paciente, pois a hiperglicemia altera a resposta imunológica e facilita a colonização e crescimento de uma ampla variedade de microorganismos naquele ferimento, podendo ser agravadas de acordo com a condição do paciente, como explica Dra. Isabel. “A associação com a doença arterial periférica (DAP) dificulta a resolução de pequenas soluções de continuidade na pele e reduz o fluxo sanguíneo da lesão, favorecendo a isquemia (ausência de fluxo sanguíneo) e cronificação”, acrescenta. Por isso, o melhor tratamento do Pé Diabético, sem dúvidas, é a prevenção.
Prevenção
O paciente diabético deve ser submetido ao exame sistemático do pé, realizado pelo profissional de saúde que vai orientá-lo sobre os cuidados necessários: inspeção diária dos pés, proteção e higiene diária dos pés a fim de manter a pele limpa e a escolha adequada do calçado, que deve ser comprado a tarde, quando o pé está inchado.
Caso um ferimento ocasional ocorra, o que o paciente deve fazer é consultar o profissional de saúde quando detectar anormalidades dos pés e evitar a auto-medicação. “A auto-medicação pode piorar a lesão retardar o tratamento, aumentando o risco de amputação. As úlceras mais graves podem exigir antibioticoterapia e até o desbridamento (corte da membrana afetada) cirúrgico”, alerta a endocrinologista. Neste momento, a atenção a outros fatores de risco como tabagismo, hipertensão arterial e principalmente o controle glicêmico aprimorado são importantes.
O Pé Diabético é o termo dado às complicações que ocorrem nos pés dos pacientes diabéticos, como ulcerações, infecções e amputações. Estes agravantes constituem uma grave condição médica que merece muita atenção dos próprios pacientes, já que 15% deles desenvolvem úlcera (ferimento) na região e um subgrupo significativo é submetido a amputações.
Segundo a endocrinologista Isabel André Carvalho, a diabetes é a principal causa de amputação não-traumática dos membros inferiores e a duração da doença por um período de tempo acima de 10 anos é mais um fator de risco. “Os indivíduos com diabetes mellitus com mais de 10 anos de duração, e principalmente aqueles que mantém um controle glicêmico inadequado, estão mais predispostos a desenvolver complicações microvasculares como neuropatias sensoriais e autonômicas”, explica.
As neuropatias são um grupo de disfunções no sistema nervoso periférico que podem afetar virtualmente todas as fibras nervosas do corpo, como nervos sensoriais e motores. “A neuropatia sensorial interfere com mecanismos protetores normais e permite ao paciente suportar traumatismos significativos que acometem o pé. E a neuropatia autonômica resulta em anidrose (ausência de suor) e fluxo sanguíneo superficial alterado do pé, o que promove ressecamento da pele e a formação de fissuras”, classifica a endocrinologista.
Estes fatores, somados com uma biomecânica (aspectos físicos das articulações e ossos) anormal do pé, doença arterial periférica, cicatrização precária das feridas e um controle glicêmico feito de forma incorreta fazem com que o pé do paciente diabético seja tão vulnerável a complicações.
E uma vez machucado, o pé de um diabético pode trazer sérias consequências ao paciente, pois a hiperglicemia altera a resposta imunológica e facilita a colonização e crescimento de uma ampla variedade de microorganismos naquele ferimento, podendo ser agravadas de acordo com a condição do paciente, como explica Dra. Isabel. “A associação com a doença arterial periférica (DAP) dificulta a resolução de pequenas soluções de continuidade na pele e reduz o fluxo sanguíneo da lesão, favorecendo a isquemia (ausência de fluxo sanguíneo) e cronificação”, acrescenta. Por isso, o melhor tratamento do Pé Diabético, sem dúvidas, é a prevenção.
Prevenção
O paciente diabético deve ser submetido ao exame sistemático do pé, realizado pelo profissional de saúde que vai orientá-lo sobre os cuidados necessários: inspeção diária dos pés, proteção e higiene diária dos pés a fim de manter a pele limpa e a escolha adequada do calçado, que deve ser comprado a tarde, quando o pé está inchado.
Caso um ferimento ocasional ocorra, o que o paciente deve fazer é consultar o profissional de saúde quando detectar anormalidades dos pés e evitar a auto-medicação. “A auto-medicação pode piorar a lesão retardar o tratamento, aumentando o risco de amputação. As úlceras mais graves podem exigir antibioticoterapia e até o desbridamento (corte da membrana afetada) cirúrgico”, alerta a endocrinologista. Neste momento, a atenção a outros fatores de risco como tabagismo, hipertensão arterial e principalmente o controle glicêmico aprimorado são importantes.
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