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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Hipertensão Arterial


Hipertensão é o termo médico usado para pressão arterial elevada. É definida no adulto como uma pressão arterial maior que 140 mmHg para pressão sistólica e 90 mmHg para pressão diastólica.

Quando uma pessoa tem hipertensão, os seus vasos sanguíneos se contraem e diminuem a sua luz, forçando o coração a trabalhar mais para movimentar o sangue através do corpo. Este processo pode facilitar o depósito de gordura (colesterol) nas paredes das artérias, levando à arteriosclerose e, eventualmente, infarto e derrame.
Em alguns casos, a pessoa hipertensa pode sentir dor de cabeça, tontura ou mal-estar, mas muitas vezes, quando a pessoa sente alguma coisa, a pressão alta já danificou o seu organismo. Os principais órgãos atingidos pela hipertensão são o coração, os rins e o cérebro. São os chamados órgãos-alvo.
A hipertensão acomete 19% da população brasileira acima de 18 anos, sendo a doença crônica de maior prevalência.

O que é pressão arterial? Todos nós temos uma pressão arterial. O sangue, ao ser bombeado pelo coração através das artérias, cria uma força contra a parede das artérias. A resistência que a parede das artérias oferece é que determina a sua pressão arterial.
A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é dada por dois números. O número maior refere-se ao momento que o coração está bombeando o sangue (pressão sistólica) e o número menor refere-se ao momento em que o coração está em repouso (pressão diastólica).
A pressão arterial varia durante o dia e também conforme atividades que exercemos, como por exemplo, exercícios físicos.

Como saber se tenho hipertensão? O melhor meio é procurar um médico para checar a medida de sua pressão arterial e diagnosticar qualquer alteração precocemente. Lembre-se de realizar estas medidas a cada ano. Se você tem algum fator de risco para desenvolver hipertensão ou doença cardíaca, este intervalo deve ser menor, a cada três meses.

O que é hipertensão do avental branco? Algumas pessoas apresentam hipertensão apenas pelo fato de ir ao médico, pois esta situação pode gerar ansiedade. Esta condição é chamada de hipertensão do avental branco.

Quais são as causas da hipertensão? Existe uma série de fatores que levam uma pessoa a apresentar hipertensão. Alguns são inerentes, como sexo por exemplo, e outros são modificáveis, ou seja, podem ser controlados. Mas saiba que a hipertensão pode atacar qualquer pessoa, nervosa ou calma, gorda ou magra, e assim por diante.

- Alguns fatores que aumentam o risco da hipertensão:
Sexo: Homens têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão que mulheres. As mulheres desenvolvem hipertensão 10 anos após os homens, mas ambos têm como principal causa de morte, as doenças cardiovasculares.
Idade: O risco aumenta com a idade. Os homens começam a aumentar a pressão arterial a partir dos 45 anos e as mulheres a partir de 55 anos.
Hereditariedade: Pessoas que têm na família, pai, filho ou irmão com histórico de infarto ou derrame antes de 55 anos, ou filha ou irmã com histórico de infarto ou derrame antes dos 65 anos, têm maior risco. Apesar disso, se o indivíduo controlar os outros fatores de risco, ele poderá reduzir o seu risco apesar do antecedente familiar.
Raça: Pessoas negras têm maior risco de desenvolver hipertensão.
Diabetes: O diabetes acelera o desenvolvimento de arteriosclerose e aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

- Fatores que você pode controlar
Tabagismo: Fumantes têm duas vezes mais risco de desenvolver doença cardiovascular que não fumantes. Converse com o seu médico sobre a possibilidade de parar de fumar.
Exercícios Físicos: Praticar exercícios leves a moderados por 30 a 45 minutos, três vezes por semana, pode ajudar a reduzir a pressão arterial.Não se esqueça de que é preciso falar antes com o seu médico.
Dieta sem gordura e balanceada: Grande parte dos hipertensos está acima do peso ideal. Uma dieta balanceada e a redução do peso ajudam a reduzir a pressão arterial.
Reduzir a ingestão de sal: O consumo de sal em excesso pode provocar aumento nos níveis de pressão.
Diminuir o estresse: Discuta com seu médico a melhor forma de diminuir o estresse. Procure fazer atividades que lhe deêm prazer. É importante preservar a qualidade de vida.
Anticoncepcionais: Alguns anticoncepcionais provocam o aumento da pressão. Se você é mulher e é hipertensa, discuta esta questão com o seu médico.

Como posso me prevenir? Através de uma alimentação saudável, da prática de exercícios e da manutenção de um peso adequado, você estará colaborando para manter a sua pressão arterial adequada. Coma alimentos com pouco sal.
Algumas pessoas, apesar de adotarem todas estas medidas, precisam tomar medicamentos para controlar a sua pressão.
Quais são os cuidados com a medicação? Se o seu médico lhe receitou algum remédio, nunca pare de tomá-lo. Estabeleça uma rotina e procure tomar o seu remédio sempre na mesma hora, por exemplo, ao tomar o café da manhã. Se você for viajar leve o seu medicamento junto. A sua pressão pode estar controlada durante o uso da medicação, mas se você parar o tratamento, a pressão arterial volta a subir.

Se você apresentar alguma reação diferente com o medicamento, procure o seu médico para que ele avalie a necessidade de trocá-lo. Lembre-se que o tratamento da hipertensão é por tempo indeterminado.

domingo, 25 de julho de 2010

Ter AMIGOS é garantia de mais saúde e diversão


No dia 20 de julho foi comemorado o Dia Internacional da Amizade.

"A amizade é uma gota que pinga no cálice da vida para diminuir seu amargor". Com esse provérbio, a sabedoria popular mostra o que os amigos realmente são para nossa vida: fundamentais. Com eles, nos divertimos, desabafamos nossas mágoas ou simplesmente passamos o tempo. Além disso, os amigos são importantes para que possamos entender melhor o que somos.

Por esses motivos - e por um milhão de motivos mais - é muito importante cultivar as amizades, sempre!

Esse recado é válido principalmente para as mamães que, depois do nascimento dos filhos, acabam deixando as amigas de lado... Essa situação é mais comum do que se imagina, afinal, algumas mulheres acabam dedicando todo o tempo do mundo aos seus pequenos.

Se esse é o seu caso, lembre-se que dedicar um pouco de atenção a si própria não significa ter menos amor pelos filhos. Pelo contrário. Dedicar mais tempo às amizades fará com que você troque experiências únicas, que ajudarão a construir sua própria identidade e, o melhor, farão com que você veja o mundo de outras formas. Essa pluralidade de visão só terá a acrescentar a toda família!

- Benefícios para a saúde

Como se todos os motivos acima não bastassem, pesquisas têm comprovado que os benefícios proporcionados pelas amizades vão muito além do aspecto social: os amigos também fazem bem à saúde!

Não tinha como ser diferente: a companhia dos amigos ajuda a diminuir o estresse, o que acaba contribuindo para diminuir a pressão arterial, os níveis de colesterol, etc.

Quem preserva boas amizades também costuma se divertir com muito mais frequência e, por isso, de acordo com alguns estudos, as chances de uma vida longa acabam aumentando.

Se neste momento você está morrendo de saudades das suas antigas amigas, mas tem vergonha de ligar porque perdeu o contato com elas, não tem problema: amigos verdadeiros entenderão o seu "desaparecimento". Pegue sua agenda e ligue agora mesmo, afinal, nunca é tarde para resgatar uma velha amizade!

Por último, saiba que nunca é demais fazer novos amigos. Por isso, esteja atenta às pessoas que convivem com você. A amizade pode surgir dos lugares de onde você menos espera!

Fonte: http://www.jnjbrasil.com.br/noticia_full.asp?noticia=3101&pos=0

domingo, 18 de julho de 2010

Intolerância à lactose e alergia ao leite: existe diferença?


O nutricionista é o profissional capacitado para excluir ou fazer substituições de alimentos na sua dieta preservando a sua saúde.

O leite de vaca, principal fonte de cálcio na alimentação, pode não ser bem tolerado pelo organismo de algumas pessoas. Após sua ingestão, os sintomas nesses indivíduos podem variar de um leve inchaço abdominal até problemas respiratórios graves.

O termo “alergia ao leite” se popularizou e, atualmente, é muito utilizado para descrever possíveis causas de intolerância, provenientes de reações alérgicas ou não.

A nutricionista Tatiane Loidi de Santana Garbugio* explica que existe uma grande diferença entre intolerância e alergia ao leite: “O nosso organismo produz uma série de enzimas responsáveis por reduzir o tamanho das moléculas provenientes dos alimentos, que são absorvidas pelo intestino e levadas até a corrente sanguínea. Uma dessas enzimas, a lactase, é responsável por reduzir o tamanho do açúcar que existe naturalmente no leite, chamado lactose. Se por algum motivo ocorrer a falta ou a diminuição dessa enzima, a lactose não poderá ser absorvida, e sua permanência no intestino poderá causar distensão abdominal, dores e até diarreia. Este quadro é denominado intolerância à lactose”.

“A alergia ao leite é outra coisa”, ensina Tatiane. “Neste caso, o problema está relacionado a uma proteína do leite chamada caseína. Por algum motivo, o organismo reconhece a caseína como um corpo estranho que irá causar malefícios e reage contra ela, causando erupções na pele, manchas vermelhas, problemas respiratórios e, às vezes, diarreia”. As causas dos dois problemas também são bastante distintas. “A diminuição da produção da enzima lactase pode ser decorrente de vários fatores, como infecções bacterianas ou virais, doenças do intestino, AIDS, desnutrição ou mesmo o avanço da idade, diz a nutricionista. “Por outro lado, no caso da alergia ao leite, a origem é geralmente congênita, ou seja, a pessoa já nasce com a doença”.

Segundo Tatiana, crianças com sintomas de alergia ao leite costumam apresentar melhora a partir dos 2 anos de idade, podendo haver manifestações até os 5 anos. O tratamento nos casos de alergia é a exclusão total da bebida e seus derivados da alimentação. Para os jovens com intolerância, a restrição do consumo de leite geralmente é suficiente. “A redução ou retirada total dos lácteos da alimentação deve ser muito cautelosa, pois eles são ótimas fontes de cálcio biodisponível, ou seja, que vai ser reconhecido e absorvido pelo organismo”, revela.

A dose tolerada do alimento varia de pessoa para pessoa, da mesma forma que alguns itens - como a coalhada - podem ser mais bem aceitos pelo organismo. Portanto, um nutricionista deve ser sempre consultado para acompanhar de perto a aceitação do alimento, assim como a utilização de produtos substitutos. Nos casos de intolerância, por exemplo, o consumo de iogurtes é incentivado devido à presença de lactobacilos, que auxiliam na saúde intestinal. Confira a dica de Tatiana para fazer em casa uma bebida à base de gergelim, considerada uma boa fonte de cálcio.

Observação: As informações fornecidas não são individualizadas, portanto, um nutricionista deve ser consultado antes de se iniciar uma dieta.

Autora: Tatiane Loidi de Santana Garbugio é nutricionista, especialista em terapia nutricional e mestranda em nutrição e saúde pública pela FSP/USP. Atua como professora dos cursos de pós-graduação do Núcleo de Educação Continuada do Paraná (NECPAR) e em clínica de gastroenterologia de Maringá, PR.

sábado, 17 de julho de 2010

Problemas Técnicos




Olá seguidores do Blog Fisio & Movimento!

Por problemas técnicos, o blog não foi atualizado esta semana.

Mas amanhã voltaremos a atualizar, com muitas notícias e novidades.

Abraço,

Equipe do Blog Fisio & Movimento

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Onde fica o Gol ?


Ou você faz sua parte para colocar a bola dentro da rede, ou seguirá chutando para as laterais, catimbando, sem atingir nenhum resultado.

Em função da mobilização com a Copa do Mundo, andei me lembrando de uma conversa que tive com um amigo, anos atrás. Ele liderava uma equipe numa agência de publicidade e trabalhava em ritmo alucinado. No decorrer do papo, ele desabafou dizendo que era difícil conviver com colegas que não sabiam para que lado ir, o que fazer, como agir, e que por causa dessas incertezas perdiam tempo e faziam os outros perderem também. E exemplificou: “Sabe por que eu sempre gostei do Pelé? Porque o Pelé pegava a bola em qualquer lugar do gramado e ia com ela reto para o gol. Ele sabia exatamente para onde tinha que chutar”.

— Isso que você nem é muito fã do esporte — comentei.

— Pois é, não jogo futebol, mas tenho alma de artilheiro: entro em campo e já saio perguntando onde é que é o gol.

É pra lá? Então é pra lá que eu vou, sem desperdiçar meu tempo, sem ficar enfeitando.Taí o que a gente precisa se perguntar todo dia quando acorda: onde é que é o gol?

Muitas pessoas vivem suas vidas como se dopadas, chutando para todos os lados, sem nenhuma estratégia, contando apenas com a sorte. Elas acreditam que, uma hora dessas, de repente, quem sabe, a bola entrará. E, até que isso aconteça, esbanjam energia à toa.

“Goal”, em inglês, significa objetivo. Você deve ter um. Conquistar um cliente, ser o padeiro mais conceituado do bairro, melhorar a aparência, sair de uma depressão, ganhar mais dinheiro, se aproximar dos seus pais. Pode até ser algo mais simples: comprar as entradas para um show, visitar um amigo doente, trocar o óleo do carro, levar flores para sua mulher. Ou você faz sua parte para colocar a bola dentro da rede, ou seguirá chutando para as laterais, catimbando, sem atingir nenhum resultado.

Quase invejo quem tem tempo a perder: sinal de que é alguém irritantemente jovem, que ainda não se deu conta da ligeireza da vida. Já os veteranos não podem se dar ao luxo de acordar tarde, e, no caso, “acordar tarde” não significa dormir até o meio-dia: significa dormir no ponto, comer mosca. Não dá. Depois de certa idade, é preciso ser mais atento e proativo.

Parece um jogo estafante, nervoso, mas não precisa ser. O gol que você quer marcar talvez seja justamente aprender a ter um dia-a-dia mais calmo, mais focado em seus reais prazeres e afetos, sem estresse. É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra. Só que não pode ser um “quem sabe”, tem que ser um gol feito.Essa é a diferença entre aqueles que realizam as coisas e os que ficam só empatando.

Autora: Martha Medeiros

Fonte: Jornal “Zero Hora” nº. 16368, 16/6/2010.