Entenda a importância de lentes de boa qualidade e com certificado de garantia.
Assim como a pele, os olhos também merecem mais cuidados no verão. Nesta época do ano, principalmente em países tropicais como o Brasil, a incidência de radiação ultravioleta é maior. Por isso, nada melhor para proteger os olhos do que óculos de sol. Mas atenção: modelos falsificados ou com lentes de baixa qualidade podem ser nocivos e acabar piorando a agressão.
Principais riscos: Além de não filtrarem o espectro total dos raios UVA e UVB, os óculos de baixa qualidade não oferecem garantia de proteção. Quando estamos no escuro, nossa pupila se dilata para facilitar a entrada de luz. A mesma coisa acontece quando utilizamos óculos com lentes escuras. Exatamente por esta razão, os óculos escuros de baixa qualidade podem ser danosos porque, além de não protegerem dos raios ultravioletas, dilatam a pupila, ampliando o campo de entrada para estes mesmos raios.
Pela falta de garantia na fabricação, outro risco é o de apresentarem graus ou desníveis nas lentes, o que obriga o olho a gastar energia para corrigir a visão errada (ou "torta") provocada por elas. Atualmente as cópias de óculos são bonitas e bem-feitas, mas não garantem a proteção devida por causa das lentes.
"As copias não necessariamente induzem a problemas futuros, mas, sim, a uma acomodação ótica. O usuário tem que compensar a aberração da lente e isso gera um desconforto", explica o oftalmologista do Einstein, Dr. Adriano Biondi.
UVA e UVB: Os raios ultravioletas são radiações eletromagnéticas não perceptíveis aos nossos olhos, assim como os raios infravermelhos. A radiação UVA está mais relacionada ao envelhecimento, enquanto a radiação UVB, às queimaduras de pele.
O que não pode faltar nos óculos de sol? - filtros contra raios ultravioletas (UVA e UVB) / - certificação de que bloqueia a gama de radiação nociva / - lentes com formato adequado para o sistema ótico do olho – para enxergar sem aberrações
"A mais saudável é aquela lente que traz conforto, mas precisa de um controle de garantia, com um selo de qualidade, atestando que filtram as radiações UVA e UVB", afirma o oftalmologista.
Crianças x óculos de sol: Crianças podem usar óculos de sol, mas nem sempre é indicado, já que são muito ativas e podem se machucar com o acessório.
Nestes casos, o ideal mesmo é que os pais controlem os horários de exposição solar dos filhos nos períodos mais críticos. É um modo mais efetivo e menos perigoso de proteger não só os olhos, mas a pele dos pequenos.
Cópias: "Atualmente as cópias de óculos são bonitas e bem-feitas, mas não garantem a proteção devida por causa das lentes", explica o oftalmologista.
Colírios: A indústria farmacêutica tem aperfeiçoado bastante os colírios lubrificantes, que cada vez mais imitam as lágrimas. "Mesmo assim, o melhor colírio ainda é a lágrima natural. Para que possamos produzir boa lágrima, é fundamental alimentação saudável e constante hidratação, com água e sucos, por exemplo", explica o médico.
Fonte: Hospital Albert Einstein - http://www.einstein.br/espaco-saude/
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